quarta-feira, 27 de setembro de 2023

What is REDD+?

"REDD (do inglês Reducing Emissions from Deforestation and Forest Degradation; em português, "Redução de emissões decorrentes do desmatamento e da degradação de florestas") é um mecanismo projetado para utilizar incentivos de mercado e financeiros visando a redução das emissões dos gases do efeito estufa oriundos da degradação das florestas e do desmatamento [1]. O desmatamento e a degradação florestal respondem por aproximadamente 11% das emissões de carbono. Este número é superior a todo o carbono emitido por exemplo pelo setor de transportes[2]. Basicamente, o mecanismo REDD cria a possibilidade de que iniciativas sejam recompensadas financeiramente por seus esforços relativos à redução de emissões de gases do efeito estufa. Estas iniciativas podem ser relacionadas a governos e a empresas.

Em 1997, o protocolo de Kyoto pautou as discussões relacionadas ao desenvolvimento de mecanismos que reduzissem as emissões de carbono. Foi nesta ocasião, que a semente do REDD como alternativa para redução das emissões relacionadas à mudança de uso e ocupação da terra foi lançada. No entanto, em 2003, na COP 7 em Marrakesh, o REDD é retirado de pauta e só em 2005, na COP 11 em Montreal é que o assunto volta a ser discutido. Até então, o mecanismo contemplava apenas as emissões relacionadas ao desmatamento e reflorestamento (REDD). É somente em 2007, durante a COP 13 em Bali, que as emissões relacionadas à degradação entram no contexto do mecanismo (REDD+)[3].

Embora apresentado como um meio de deter o desmatamento, a REDD encontrou resistência por parte de alguns grupos ambientalistas e indígenas, pois o mecanismo não garantia que as comunidades tradicionais da floresta tivessem acesso ao crédito gerado. Além disto, havia um receio de que as restrições impostas por uma área sub o mecanismo impedissem o acesso da comunidades tradicionais aos recursos florestais." Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.