terça-feira, 26 de maio de 2015

Calcários compactos metamorfizados (Calcários de S. Pedro) na encosta Sul da Serra de Sintra.

Estes calcários metamorfizados são do Jurássico Superior (Oxfordiano superior), devem ter mais ou menos 160 milhões de anos (The Cascais-Sintra Area - A Walker's Guide - Martin G. Sirovs) e encontram-se na encosta Sul da Serra de Sintra, próximo do caminho que vai de Almoinhas Velhas até à praia do Abano. É um local com uma vista fantástica para a praia do Guincho e para quem gosta de Geologia este local é muito interessante onde podemos observar as rochas sedimentares calcárias metamorfizadas pelo maciço eruptivo de Sintra.
Muito próximo deste local a paisagem já é diferente é constituída por Granitos.
O Abano e o Guincho com o Cabo Raso mesmo ao fundo da fotografia.
Para quem gosta de caminhar e andar ao livre, está aqui um excelente passeio para fazer sozinho ou acompanhado, garanto que é melhor do que passear num qualquer shopping do país.
Ao longo do percurso podemos observar esta bonita planta Esteva (Cistus ladanifer), nesta fase apresenta uma cobertura que parece que está toda oleada, "é um exsudado de resina aromática" (Cascais-Sintra A Pé Pela Paisagem - Martin G. Sirovs).
A Toutinegra-do-mato (Sylvia undata ) também pode ser observada neste local, observei pelo menos 4 indivíduos e pareceu-me que estavam a nidificar no lugar.
Junto à Ponta da Abelheira podemos observar os calcários da Formação de Mem Martins.
Na encosta da Serra de Sintra podemos observar também os filões ígneos.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Chasco-cinzento / Northern Wheatear (Oenanthe oenanthe) na Costa da Guia.

No dia 23 de Abril de 2015 observei este Chasco-cinzento (Oenenthe oenanthe) solitário na Costa da Guia, é uma ave migradora de passagem nesta zona. É uma espécie com mais observações nesta zona na sua passagem migratória pós-nupcial como se pode ver  nesta mensagem de Setembro de 2013 http://birdingcascais.blogspot.pt/2013/09/chasco-cinzento-northern-wheatear.html

Água residual na Ribeira das Vinhas.

No dia 29 de Abril 2015 quando passava pela Ribeira das Vinhas observei esta descarga de água residual, por um pequeno canal que penso deve ter sido construído para uma linha de água ou águas pluviais. A ribeira neste local não tem qualquer caudal o que evidência mais esta descarga, deixando o local poluído e com mau cheiro.

Falcão-peregrino / Peregrine Falcon (Falco peregrinus) no Parque Natural de Sintra-Cascais

Observei o Falcão-peregrino (Falco peregrinus) na zona do Abano a sobrevoar a costa, passou por cima de mim e dirigiu-se no sentido do Cabo da Roca.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Época de nidificação do Açor / Northern Goshawk (Accipiter gentilis) no Parque Natural de Sintra-Cascais - Parte III

A época de reprodução do Açor (Accipiter gentilis) penso que está a decorrer dentro da normalidade, no dia 6 de Maio 2015 depões de algum tempo sem passar pelo local, observei um progenitor penso que a fêmea no ninho a chocar os ovos, muito agachada só com o rabo de fora do ninho. Esta espécie começa a nidificação um pouco mais tarde do que a Águia-d'asa-redonda (Buteo buteo) e também tem um tempo de incubação mais longo podendo chegar aos 42 dias (Las aves ibéricas de presa).

Nidificação de Águia-d'asa-redonda / Commom Buzzard (Buteo buteo) no Parque Natural de Sintra-Cascais Parte II

No dia 27 de Abril 2015 passei pelo local e verifiquei que já havia crias no ninho, pelo menos duas ainda pequenas talvez com uma semana, porque o progenitor não estava em cima delas para as aquecer, mas sim ao lado do ninho muito atento às movimentações das crias. Penso que até agora apesar de alguns dias de instabilidade no tempo a reprodução tem corrido bem e agora com estes dias de calor espero que os progenitores cacem bastantes presas para as crias crescerem saudáveis.

Gavião / Eurasian Sparrowhawk (Accipiter nisus) no Parque Natural de Sintra-Cascais.

O Gavião (Accipiter nisus) é a ave de rapina que tenho menor numero de observações, no entanto acho que é por causa do seu comportamento florestal e que é mais fácil de observar durante o período de reprodução, como se pode observar nestas fotografias o casal a interagir onde observamos o macho bastante mais pequeno que a fêmea. Continuo com bastante dificuldade em encontrar o local de nidificação desta espécie na encosta Sul da Serra de Sintra.

Hotspot de Biodiversidade na Ribeira dos Marmeleiros.

Esta placa já deve estar no local desde 26 de Junho de 2009, está ao lado da Ribeira dos Marmeleiros a meio caminho entre o Parque das Penhas do Marmeleiro e a Quinta do Pisão de Baixo. A ideia de transformar este local num Hotspot de Biodiversidade parece bastante interessante o mal é que o projecto está na gaveta vai fazer seis anos.

Espécies invasoras Serra de Sintra.

Esta fotografia é do dia 27/2/15 onde se observam as Acácias em flor dando um colorido interessante à Serra de Sintra na zona de Janes, só que estas espécies são invasoras e devem ser erradicadas.
A mesma paisagem quase um mês e meio depões, nesta fase já não estão com flor e até parecem espécies autóctones.

sábado, 2 de maio de 2015

A Duna da Cresmina.

O passadiço ao longo da Duna da Cresmina permite uma observação da biodiversidade e da paisagem que é deslumbrante para o Oceano Atlântico e a Serra de Sintra.
O Cardo-marítimo (Eryngium maritimum) espécie característica dos sistemas dunares.
O Estorno (Ammophila arenaria) também é uma espécie abundante nestes habitat e muito importante para a fixação das dunas.
Raiz-divina (Armeria welwitschii) outra espécie que se dá bem neste tipo de habitat.
O Peneireiro (Falco tinnunculus) aproveita este tipo de habitat para caçar alguma presa.
A Lagartixa-das-areias (Achantodactylus erythrurus) espécie que pode servir de alimento ao Peneireiro (Falco tinnunculus).
Os sistemas dunares são muito dinâmicos como se pode observar nestas duas últimas fotografias em que o avanço das areias consegue tapar por completo o passadiço, por isso é muito importante a sua preservação e conservação.

Corte e limpeza de pinheiros na Avenida Nossa Senhora do Rosário - Cascais.

No dia 20 de Abril reparei  que uma empresa andava a limpar e a cortar alguns pinheiros na Av. Nossa Sra. do Rosário, eu acho que não é a melhor altura para limpar os pinheiros uma vez que a maior parte das aves residentes neste tipo de habitat estão a nidificar e podem ficar sem local para nidificar ou mesmo sem o ninho. Quanto ao corte de pinheiros tendo em conta as alterações climáticas acho que não é oportuno uma vez que o pinheiro necessita de Dióxido de Carbono para a realização da fotossíntese e assim faz um grande sequestro deste gás (CO2) que tem um enorme contributo para o efeito de estufa.