sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Juvenis de Açor / Northern Goshawk (Accipiter gentilis) no Parque Natural de Sintra-Cascais.

É com grande satisfação que fico ao ver as duas crias de Açor (Accipiter gentilis) pousadas nos ramos de um pinheiro próximo do local onde nasceram, a última vez que tinha observado crias fora do ninho foi em 2014, e nesse ano saíram três crias do ninho.
Esta espécie como é uma ave florestal, tem cada vez mais dificuldades em arranjar um local tranquilo e com as condições necessárias para nidificar, pois a pressão humana na Serra de Sintra é cada vez maior, quase não existe um local onde não passe um ser humano.
No último Sábado passei pelo local e já não os ouvi nem observei, por isso já devem ter abandonado o local de nidificação.
Neste livro Ana Mª López Baceiro - Las aves ibéricas de presa - Consulta de difusión veterinária. Podemos ver a biologia de reprodução desta espécie.

NOTA: esta espécie está classificada como "Vulnerável segundo o Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal", no entanto no Parque Natural de Sintra Cascais cada vez tem mais pressão humana, as aves de rapina cada vez têm menos espaço para nidificar e apanhar as suas presas para poderem sobreviver.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

As areias do Sistema Dunar da Duna da Cresmina.

O Sistema Dunar da Duna da Cresmina é um local muito interessante, não só para passar ao longo do passadiço, mas também observar a biodiversidade e a sua evolução, pois é um sistema em constante transformação.
As areias com a ação do vento vão ganhando diversas formas ao longo do percurso.
O Centro de Interpretação da Duna com a cafetaria é que ficou a perder, pois torna-se mais difícil para quem quiser observar com  atenção os painéis informativos e aprender mais sobre o local de uma forma tranquila.
Mais informações sobre o sistema dunar neste artigo da Naturlink, que a grande maioria das pessoas que visita este espaço devia ler: http://naturlink.pt/article.aspx?menuid=7&cid=90738&bl=1&viewall=true


terça-feira, 22 de agosto de 2017

Ninho de Andorinha-dáurica / Red-rumped Swallow (Cecropis daurica) em Cascais



Foi a primeira vez que observei a nidificação da Andorinha-dáurica (Cecropis daurica) em Cascais, já observei juvenis como se pode observar na mensagem da semana passada https://birdingcascais.blogspot.pt/2017/08/andorinha-daurica-red-rumped-swallow.html
O ninho é bem diferente das outras espécies de andorinhas que nos visitam, e esta espécie escolheu um local mais isolado e neste caso só observei este ninho.
O que me chamou a atenção foi que o ninho ainda está ativo em meados de Agosto, penso que nesta fase as crias já deveriam estar fora do ninho e a preparar-se para a migração para Sul, para passar o inverno, esta situação talvez seja um sinal das alterações climáticas, pois deve ter chegado mais tarde e iniciado a reprodução mais tarde também, mas isto é só uma hipótese, pois a minha experiência com esta espécie é muito pouca.

Plástico e outros resíduos na Serra de Sintra.

(Fonte: Flyer da Fundação Oceano Azul)
No passado Sábado quando passava pela estrada da serra chamou-me a atenção o plástico e outros resíduos que ainda são deixados na beira da estrada, já não são tantos como acontecia no passado mas ainda acontece nos nossos dias apesar de tantas campanhas sobre esta temática que tanto danifica o meio ambiente e a biodiversidade. 
Estes resíduos como estão próximos de uma linha de água, o mais certo é irem parar ao mar, mas estas pessoas não conseguem pensar desta forma, por isso é que faz cada vez mais sentido a educação ambiental desde a escola primária, educar os jovens e também sensibilizar os adultos para a educação para a sustentabilidade, pois o planeta terra está numa fase de mudança acelerada pela ação do ser humano com a questão das alterações climáticas.

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Taralhão-cinzento / Spotted Flycatcher (Muscicapa striata) em Cascais.

Esta ave migradora de passagem Taralhão-cinzento (Muscicapa striata) apareceu na zona do pinhal da Quintas Patinhas perto de Murches.
Observei só um indivíduo a tentar apanhar insetos, saindo do lugar onde estava pousado e depões de apanhar a presa regressa ao mesmo local e assim sucessivamente até que muda de local.
Mais informação sobre esta espécie aqui: http://www.avesdeportugal.info/musstr.html e aqui: http://chegadas.avesdeportugal.info/cheg-musstr.html

Picanço-barreteiro / Woodchat Shrike (Lanius senator) em Cascais.

Foi a primeira vez que observei esta espécie Picanço-barreteiro (Lanius senator) nesta zona da Quinta Patinhas, próximo de Murches, as fotografias não são as melhores a ave estava longe e não permitiu grandes aproximações, desaparecendo por entre o pinhal.
Esta espécie sendo migradora de passagem por esta zona, também o observei na sua passagem para Norte em Abril https://birdingcascais.blogspot.pt/2017/04/picanco-barreteiro-woodchat-shrike.html .
Mais informação sobre esta espécie aqui:http://www.avesdeportugal.info/lansen.html



domingo, 20 de agosto de 2017

Andorinha-dáurica / Red-rumped Swallow (Cecropis daurica) no Bairro do Rosário.

Esta semana apareceram mesmo na rua onde eu moro quatro indivíduos de Andorinha-dáurica (Cecropis daurica), eram três juvenis e um adulto que deve ser um dos progenitores, vieram com muita energia e com muitas vocalizações, pousaram durante uns segundos e seguiram viagem.
Esta andorinha embora pouco conhecida do cidadão comum é uma das mais bonitas que nos visita na Primavera para nidificar, e que por sinal também nidifica no centro de Cascais.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

O que não acaba no lixo acaba no mar | Gelado



Uma campanha muito interessante pois é necessário sensibilizar o ser humano
para a problemática do lixo no mar, que na realidade começa em terra.

A Nogueira (Juglans regia L.) já com as nozes no centro de Cascais.

Ao passar junto à ribeira dos Mochos chamou-me à atenção uma Nogueira (Juglans regia) já com o fruto bem desenvolvido que é a noz que está protegida por uma casca verde, que mais tarde sai quando o fruto estiver maduro pronto a colher e a comer.
Esta árvore lembra-me a minha juventude quando depões das aulas da escola primária eu e os meu companheiros passávamos por um local onde existiam nogueiras para as apanhar e comer no local.

"Habitat e ecologia: terrenos húmidos e profundos, desenvolvendo-se bem nos calcários, mas suportando também os siliciosos. Dá-se bem até aos 800m, podendo mesmo chegar aos 1500m. Espécie de média luz. Necessita humidade mas sem encharcar; rega moderada a abundante. Suporta grandes variações de temperatura (até -20ºC), mas é sensível às geadas tardias. A árvore produz químicos que, arrastados para o solo pela chuva, inibem o crescimento de outras plantas debaixo da sua copa, nomeadamente macieiras, membros da família Ericaceae, batatas, tomates. Resumindo, não é a melhor árvore de companhia." Fonte : (http://www.florestar.net/nogueira/nogueira.html)

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Juvenil de Pombo-torcaz / Common Wood Pigeon (Columba palumbus) no Jardim da Casa das Histórias Paula Rego.



Este juvenil de Pombo-torcaz (Columba Palumbus) chamou-me a atenção pois
esta a comer a erva como se fosse um herbívoro no Jardim da Casa das Histórias
Paula Rego.


O Gaio (Garrulus glandiarius) que gosta de figos.

Encontrei este Gaio (Garrulus glandiarius) muito tranquilo e bem camuflado a comer figos.
Esta espécie é omnívora, variando a sua alimentação ao longo do ano dependendo da disponibilidade de alimento de cada época.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

O Granito na Serra de Sintra.

A encosta Sul da Serra de Sintra é a parte que conheço melhor, e cada vez que passo pelos caminhos da serra, acabo sempre por admirar os granitos, que fazem parte do maciço eruptivo que deu origem à Serra de Sintra. Este caos de blocos granitos que com o decorrer do tempo estão sujeitos à erosão dos vários elementos da natureza nomeadamente a água e o vento vão modelando esta rocha ígnea intrusiva  que teve sua origem a milhares de metros de profundidade.
Também é interessante de observar que o Pinheiro-bravo (Pinus pinaster) se dá bem com este tipo de solo granítico e arenoso.
Mais informações aqui: http://www.icnf.pt/portal/ap/p-nat/pnsc/geo

Borboleta Hipparchia fidia no Parque Natural de Sintra-Cascais.

Apesar de não ter muita experiência na observação de borboletas esta parece-me segundo o livro "As Borboletas de Portugal de Ernestino Maravalhas" uma Hipparchia fidius.
Foi a primeira vez que observei esta bonita borboleta num local rochoso granítico na encosta da Serra de Sintra, é sempre com prazer que observo as borboletas a sobrevoar a vegetação rasteira numa busca por alimento.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Medronheiro (Arbutus unedo L.) no Parque Natural de Sintra Cascais.

Tenho reparado nos últimos tempos nesta bonita árvore Medronheiro (Arbutus unedo) na encosta Sul da Serra de Sintra, é uma espécie autótone pois aparece de uma forma espontânea neste local, neste local de solo granítico, e por vezes mesmo no meio dos blocos de garanito.
A sua ecologia é:Matagais em vertentes e barrancos, sombrios ou soalheiros, por vezes dominante originando medronhais. Também em bosques perenifólios (azinhais, sobreirais) e mais raramente pinhais ou eucaliptais. Indiferente edáfico, em diversos tipos de solos, incluindo rochosos." (http://flora-on.pt/#/0hhGr).
Mais informação sobre esta espécie aqui: http://www.florestar.net/medronheiro/medronheiro.html

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

"Plastic Change": Até 2050 existirá mais plástico do que peixe no mar



É preciso sensibilizar o cidadão comum para esta temática, pois a cada dia que passa
mais plástico vai parar ao mar.
Esta pequena reportagem da Euronews é bem elucidativa desta problemática que afeta
a biodiversidade marinha e também o ser humano.

"São despejadas 8 milhões de toneladas de resíduos plásticos nos oceanos, todos os anos. Uma equipa de investigadores recolheu dados no Oceano Pacífico, para rastrear o caminho feito pelos detritos de plástico. A organização internacional: “Plastic Change” quer sensibilizar para o aumento da poluição nos oceanos. O plástico não é biodegradável, mas no mar os grandes pedaços podem partir e ser ingeridos por animais marinhos.

Os microplásticos são partículas de objetos maiores decompostos pela luz solar, pelas ondas, ou mordidos pelas criaturas aquáticas. Os pedaços de microplástico são apenas a ponta do iceberg. O oceano funciona como um liquidificador e tritura o plástico. Segundo os investigadores, a quantidade destes detritos no oceano deve duplicar nos próximos dez anos.

Os pedaços de plástico continuam a dar à costa depois de percorrerem milhares de quilómetros na água. A praia de Kamilo, na ilha do Hawai, é conhecida pela acumulação de detritos marinhos. A poluição dos oceanos é um problema global. Estes plásticos provocam o desaparecimento de um grande número de aves e mamíferos marinhos e destroem os ecossistemas oceânicos.

Segundo os cientistas, mais de 600 espécies de vida marinha estão a sofrer, diretamente, com esta poluição devido aos plásticos. E, mais de 90% das aves marinhas, de todo o mundo, têm bocados de plástico no sistema digestivo. Calcula-se que, até 2050 existirá mais plástico do que peixe no mar."
Fonte: Euronews http://pt.euronews.com/2016/12/13/plastic-change-ate-2050-existira-mais-plastico-do-que-peixe-no-mar

Chapim-carvoeiro / Coal Tit (Parus ater) no Parque da Ribeira dos Mochos.

É sempre um prazer observar esta pequena ave Chapim-carvoeiro (Parus ater) na copa das árvores à procura de insetos, sempre muito ativo e irrequieto.
Neste parque esta ave é comum ao longo do ano e em anos anteriores observei um casal a nidificar num buraco de uma parede, mesmo próximo das casas de apoio, não se preocupando com a proximidade da presença humana.
Também observei no mesmo local três Chapim-rabilongo (Aegithalos caudatus), esta espécie também é comum neste parque:
https://birdingcascais.blogspot.pt/2015/12/chapim-rabilongo-aegithalos-caudatus-no.html

sábado, 12 de agosto de 2017

Filme Fundação Oceano Azul PT Legendado



Um pequeno video, mas grande no seu conteúdo sobre a importância dos oceanos.

Fonte: Fundação Oceano Azul.

Periquito-rabijunco / Rose-Ringed Parakeet(Psittacula krameri) no Parque Urbano da Ribeira dos Mochos.

Periquito-rabijunco / Rose-Ringed Parakeet (Psittacula krameri) no Parque Urbano da Ribeira dos Mochos.

Esta espécie Periqito-rabijunco (Psittacula krameri) com o passar do tempo começa a aparecer um pouco por toda a vila de Cascais, desta vez no Parque Urbano da Ribeira dos Mochos, onde observei um indivíduo a alimentar-se de um fruto de um cipreste e a determinada altura utilizou uma pata para segurar o fruto enquanto o comia.
Esta espécie embora seja bonita dando um colorido aos locais onde é frequente e também o seu canto, é uma espécie exótica introduzida em Portugal, e como se tem adaptado bem aos locais de introdução, não tendo fatores limitantes ao seu desenvolvimento nem predadores pode ser prejudicial para as espécies residentes ou estivais, pois para a sua reprodução utiliza buracos nas árvores que também são os locais de reprodução de algumas espécies comuns.
Mais informação aqui: http://www.avesdeportugal.info/psikra.html